título original: Roma
gênero: Drama
duração: 2h 15min
ano de lançamento: 2018
estúdio: Esperanto Filmoj
direção: Alfonso Cuarón
roteiro: Alfonso Cuarón
fotografia: Alfonso Cuarón
direção de arte: Eugenio Caballero
1970, Cidade do México. Durante um ano acompanhamos como uma babá e empregada doméstica, Cleo, controla a rotina de uma família de classe média e como alguns eventos inesperados começam a trazer mudanças para os moradores da casa.
Devo começar por suas características técnicas, já que está indicado ao Oscar por melhor direção, direção de arte e fotografia. Merecidíssimos, cada take desse filme mereceria ficar passando em looping ou ser impresso e enquadrado.
Muitos podem achar filmes preto e branco entediantes e cansativos, mas esse é um deleite aos olhos. Lógico que ele tem, sim, um ritmo lento, mas nada mais justo dentro de uma história cotidiana.
O que nos leva a indicação de melhor roteiro original. Justo, porém aqui entro em uma questão. Muitos viram, não à toa, certa similaridade entre essa história e a de "Que horas ela volta?", porém com uma diferença crucial: este último traz críticas sociais que passam batidas aqui. O filme Roma não se preocupa em ter uma mensagem, ele apenas relata a rotina de uma família - e não que seja obrigatório ter uma questão sempre, mas esse diferencial valoriza mais para mim nossa produção. O que me leva a questões de como o lobby é fortíssimo para que um filme consiga ou não ser indicado dentro do Oscar, acho de verdade que ambos os filmes estão no mesmo nível, mas um chegou lá e outro não.
Então não aguarde uma história com começo, meio e fim. Apenas sente e assista a vida dessas pessoas comuns, que passam por situações que muitos de nós vivemos.
Muito anda se falando também de Yalitza Aparicio, primeira indígena e segunda mexicana a ser indicada ao Oscar, sendo esse o primeiro filme de sua carreira. É muito bom ver isso acontecendo e, se há questões sobre seu mérito de estar lá peço atenção às cenas do parto e da praia.
Primeiro, de todos os indicados ao Oscar que vi esse ano, que acho merecedor de ganhar como Melhor Filme. Não que precise ser um filme arte para merecer, mas este é e não cai no lugar comum ou no morno como os outros. Pode não ser um filme para matar o tempo, é necessário estar no clima e preparado para assistir, mas nem tudo nessa vida é só entretenimento.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Drama
duração: 2h 15min
ano de lançamento: 2018
estúdio: Esperanto Filmoj
direção: Alfonso Cuarón
roteiro: Alfonso Cuarón
fotografia: Alfonso Cuarón
direção de arte: Eugenio Caballero
1970, Cidade do México. Durante um ano acompanhamos como uma babá e empregada doméstica, Cleo, controla a rotina de uma família de classe média e como alguns eventos inesperados começam a trazer mudanças para os moradores da casa.
Devo começar por suas características técnicas, já que está indicado ao Oscar por melhor direção, direção de arte e fotografia. Merecidíssimos, cada take desse filme mereceria ficar passando em looping ou ser impresso e enquadrado.
Muitos podem achar filmes preto e branco entediantes e cansativos, mas esse é um deleite aos olhos. Lógico que ele tem, sim, um ritmo lento, mas nada mais justo dentro de uma história cotidiana.
O que nos leva a indicação de melhor roteiro original. Justo, porém aqui entro em uma questão. Muitos viram, não à toa, certa similaridade entre essa história e a de "Que horas ela volta?", porém com uma diferença crucial: este último traz críticas sociais que passam batidas aqui. O filme Roma não se preocupa em ter uma mensagem, ele apenas relata a rotina de uma família - e não que seja obrigatório ter uma questão sempre, mas esse diferencial valoriza mais para mim nossa produção. O que me leva a questões de como o lobby é fortíssimo para que um filme consiga ou não ser indicado dentro do Oscar, acho de verdade que ambos os filmes estão no mesmo nível, mas um chegou lá e outro não.
Então não aguarde uma história com começo, meio e fim. Apenas sente e assista a vida dessas pessoas comuns, que passam por situações que muitos de nós vivemos.
Muito anda se falando também de Yalitza Aparicio, primeira indígena e segunda mexicana a ser indicada ao Oscar, sendo esse o primeiro filme de sua carreira. É muito bom ver isso acontecendo e, se há questões sobre seu mérito de estar lá peço atenção às cenas do parto e da praia.
Primeiro, de todos os indicados ao Oscar que vi esse ano, que acho merecedor de ganhar como Melhor Filme. Não que precise ser um filme arte para merecer, mas este é e não cai no lugar comum ou no morno como os outros. Pode não ser um filme para matar o tempo, é necessário estar no clima e preparado para assistir, mas nem tudo nessa vida é só entretenimento.
CLASSIFICAÇÃO: ÓTIMO
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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