título original: Die Ehe der Maria Braun
gênero: Drama
duração: 2h
ano de lançamento: 1979
estúdio: Filmverlag der Autoren
direção: Rainer Werner Fassbinder
roteiro: Rainer Werner Fassbinder, Pea Fröhlich, Peter Märthesheimer, Kurt Raab
fotografia: Michael Ballhaus
direção de arte: Norbert Scherer
Maria se casa com Hermann, um soldado alemão, poucos dias antes dele partir para o front. Quando a paz é declarada, ela acredita que ele morreu e passa a trabalhar em um cabaré. Mesmo quando ele retorna, ela se vê como responsável por construir uma vida segura para eles.
O Casamento De Maria Braun traz um retrato da Alemanha pós guerra representado em sua protagonista. Levando em conta que a reconstrução do país caiu, principalmente, em cima das mulheres, essa metáfora é bem interessante.
Além disso, a Segunda Guerra Mundial é muito retratada do ponto de vista dos vencedores ou das vítimas e também mais no período em que ela estava em curso. Ver um filme que retrata o impacto de seu final nos perdedores é algo raro. Isso, para mim, justifica que esteja entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
A trama começa bem e se desenvolve de forma envolvente até mais ou menos o trecho em que o marido retorna. Porém, depois disso o ritmo cai e o propósito da história parece ir se perdendo aos poucos, sendo repetitivo em alguns conceitos e um balde de agua fria em sua conclusão.
Hanna Schygulla constrói muito bem sua personagem, passando de uma mulher apaixonada, sonhadora e fragilizada para uma mulher forte, decidida e dura.
gênero: Drama
duração: 2h
ano de lançamento: 1979
estúdio: Filmverlag der Autoren
direção: Rainer Werner Fassbinder
roteiro: Rainer Werner Fassbinder, Pea Fröhlich, Peter Märthesheimer, Kurt Raab
fotografia: Michael Ballhaus
direção de arte: Norbert Scherer
Maria se casa com Hermann, um soldado alemão, poucos dias antes dele partir para o front. Quando a paz é declarada, ela acredita que ele morreu e passa a trabalhar em um cabaré. Mesmo quando ele retorna, ela se vê como responsável por construir uma vida segura para eles.
O Casamento De Maria Braun traz um retrato da Alemanha pós guerra representado em sua protagonista. Levando em conta que a reconstrução do país caiu, principalmente, em cima das mulheres, essa metáfora é bem interessante.
Além disso, a Segunda Guerra Mundial é muito retratada do ponto de vista dos vencedores ou das vítimas e também mais no período em que ela estava em curso. Ver um filme que retrata o impacto de seu final nos perdedores é algo raro. Isso, para mim, justifica que esteja entre os "1001 filmes para ver antes de morrer".
A trama começa bem e se desenvolve de forma envolvente até mais ou menos o trecho em que o marido retorna. Porém, depois disso o ritmo cai e o propósito da história parece ir se perdendo aos poucos, sendo repetitivo em alguns conceitos e um balde de agua fria em sua conclusão.
Hanna Schygulla constrói muito bem sua personagem, passando de uma mulher apaixonada, sonhadora e fragilizada para uma mulher forte, decidida e dura.
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