duração: 119 min
ano de lançamento: 2009
estúdio: Globo Filmes, Toscana Audiovisual
direção: Sergio Rezende
roteiro: Sergio Rezende, Patricia Andrade
fotografia: Ulrich Burtin
Uma professora de piano vê seu filho ser preso após se envolver em um acidente de carro. A mãe, desesperada para salvar o filho, acaba se envolvendo com o crime organizado. O que ela não esperava era estar no meio do Partido bem na época em que organizaram a pior das vinganças contra o governo e a polícia.
Achei as interpretações por parte da "bandidagem" muito forçada, não me convenceu nem um pouco. Parece que quiseram dar um ar de máfia, tipo "O Poderoso Chefão" mas não cola. A única ali que gostei foi mesmo da Andréa Beltrão, um pouco irritante a personagem, mas muito bem trabalhada.
Posso estar errada, afinal não convivo nem faço parte do meio em que pessoas ligadas a criminalidade vivem, mas também achei exageradas as atitudes da mãe em fazer tudo pelo filho que está na cadeia. Principalmente porque partimos aqui de uma mulher de bem que nunca esteve ligada a bandidos e de repente está transando com o chefão do Partido para conseguir benefícios para seu filhinho. Pode ser que o desespero de algumas mães as faça apelar para os chefes do crime organizado, mas não vejo como algo real, que a maioria faça.
No todo foi um filme para ocupar minha noite de quarta-feira, mas o que mais me marcou aqui foram as cenas - muito bem representadas do caos em que São Paulo se transformou nos ataques do PCC, a população apreensiva , o trânsito caótico, boatos a torto e a direito e a cidade vazia, todos fechados em suas casas. Nunca pensei que veria isso, mas infelizmente posso dizer que vi São Paulo parar. Como no 11 de Setembro, me lembro tudo que fiz e por onde passei nesse dia. Foi um terror.
Quanto ao filme, nem tão marcante nem tão perda de tempo.
CLASSIFICAÇÃO: REGULAR
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